domingo, 9 de setembro de 2012

Experiência tátil

Nossa experiência tátil foi com o uso de argila. Para uns foi muito agradável e para outros nem tanto, mas para mim foi a melhor experiência que já fizemos. Não sei se foi pelo fato de ser a última experiência e, dessa forma, meu envolvimento foi mais intenso. Durante o momento que mexíamos com argila tudo fluía bem e eu não me preocupava com nada, nem em fazer algo artístico com a argila. Fiz coisas bem simples que gosto, como um urso e uma borboleta.
Mexer com a argila me fez lembrar minha infância, quando ficava horas sentada no chão desenhando, mexendo com argila, tinta e massa de modelar. Era um momento onde para mim, o mundo se limitava aquilo, e eu era feliz com isso.
É bom demais fazer alguma coisa que funciona como uma máquina do tempo, que nos leva a um momento bom da vida, mas que atualmente nem recordávamos mais. É bom lembrar a importância da simplicidade no mundo tão confuso e turbulento, onde o dinheiro controla as pessoas e causa tantos danos.
By: Soraya :)

sábado, 19 de maio de 2012

Experiência Sonora


Música, barulho, melodia, harmonia, ritmo, frequência, textura, timbre, intensidade, volume, escala, arranjo, composição... Cada uma dessas palavras estão presentes nos diversos tipos de sons que podemos admirar ou não. Cada som com seu detalhe, com suas características únicas que são capazes de despertar em nós os mais variados sentimentos como alegria, saudade, angústia e medo. Às vezes um único sentimento, e outras, todos misturados.
É necessário saber o que nos faz bem e o que não nos agrada, e com o som o mesmo. Mas se soubermos o por quê que apreciamos ou não é melhor ainda, assim podemos justificar se gostamos de um som devido sua suave melodia ou se não gostamos devido o agudo de algum instrumento.
A música tem um enorme poder de reabilitação, e durante essa experiência podemos sentir as diversas sensações que os sons nos oferece. E em cada um o som atinge de uma maneira diferente, cada um ouve o som a sua própria forma. Quanto mais detalhado ouvimos, mais forte aquilo nos atinge, pode ser de maneira racional, emocional, espiritual ou todas juntas.
Ouvidos que ouvem são comuns, ovidos que escutam são raros.

domingo, 22 de abril de 2012

CCBB

Centro Cultural do Banco do Brasil - Rio de Janeiro

A manhã que tivemos lá foi esplêndida, bem, eu fiquei um tanto perdida para chegar lá, pois eu vim de barca e nunca fui ao CCBB, mas fora isso foi muito bom, desde a espera pelo restante da turma, onde eu mais algumas alunas pudemos interagir com um grupo de alunos de arquitetura que iriam 'passear' pelo Centro do Rio para visualizar a arquitetura de alguns locais, provavelmente tiveram que fazer um trabalho rs'.
Bem, a 1ª exposição que vimos foi a 'Anticorpos' dos designers e irmãos Fernando & Humberto Campana.
Aqui alguns elementos da exposição:












A impressão que tive sobre eles é que certo modo eles são 'excêntricos' em seus trabalhos, não se importando muito com a opinião das pessoas. Eles trabalham muito com materiais inusitados e com formas distintas, muitas vezes utilizando muitas cores, outras monocromáticas. Foi uma das exposições mais atraentes aos olhos que já fui, e também extremamente atraente as mãos, embora não pudéssemos tocar os objetos, foi o que mais desejei fazer, tocar, sentar nas poltronas e sofás, sentir a textura, nossa! foi incrível!!!

Outra exposição que vimos no mesmo dia foi a da Tarsila do Amaral:






A exposição da Tarsila é impressionante, os traços, as cores, ela foi e é uma pintora incrível.


Não tivemos tempo para ver todas as exposição do CCBB, mas essas e muitas outras estarão la até o dia 29/04 com entrada franca.
Para fecharmos nossa manhã houve o Chocooculto:


Foi um dia super d+!!!! Adoro isso, compartilhar momentos tão únicos com uma turma única!!!
A troca de chocolate não é apenas por causa de uma data comemorativa que diz que temos que dar chocolates, mas é algo que nos faz ter cada dia mais a união que necessitamos para cumprir toda a jornada que temos pela frente!!

by Bruni




Glocalização e Desenho

Nessa experiência deveríamos parar e olhar o que há ao redor da nossa casa, lugares, pessoas, sons, cheiros...
Tudo com o que convivemos mas não nos damos conta por estarmos apenas 'de passagem' quando tudo está acontecendo ao nosso redor.
Muitas vezes não reparamos num vizinho que caminha todo dia as 7 da manhã levando junto o seu cachorro, ou no cantar dos passarinhos, ou o nascer e pôr do sol...
Ou simplesmente detestamos aquela barulheira daquela festa que acontece próximo a nossa casa, ou buzinas de carro no meio da tarde...
Tudo com o que convivemos nos transforma e nos faz ser diferentes...
Há também quem sinta dentro de si mesmo a sua própria casa, onde se sente bem, seu caminho, sua vida, onde nem sempre há necessidade de olhar ao redor, pois seu mundo é o seu coração.











Umas das melhores coisas nessa experiência é que cada um ocupou o seu espaço no papel pardo de forma que todos tiveram chance de desenhar, cada um a seu modo, cada um com o seu jeito, seja sentado, ajoelhado, debruçado sobre o papel... Alguns evitavam sujar a mão com o pastel (tipo de 'giz' utilizado para pintar, desenhar, etc, porém com uma textura diferente), outros que não estavam nem aí e ainda aproveitavam e esfumaçavam o desenho com o dedo. Houve quem utilizou muitas cores, houve quem utilizou apenas uma... Algumas pessoas detalharam bem o que viam de suas casas, outras preferiram desenhar o que viam próximo de suas casas ou em seu bairro, cidade. Há quem tenha reparado nos sons, mas há quem tenha desenhado o que havia dentro de si...
Foi um momento muito único onde compartilhamos com os outros não apenas os pastéis de cores diferentes que tínhamos, mas muito de nós mesmos, sobre onde vivemos, sobre o que somos...


by Bruni


sábado, 24 de março de 2012

Experiência Gustativa



A aula de laboratório “A” essa semana nos proporcionou uma experiência em relação aos alimentos, apurar o paladar, apreciar o que ingerimos, realçar cada detalhe dos alimentos, que pode ser o mais simples ou o mais pelicular.

Tudo está interligado, pois mesmo sendo uma experiência gustativa, o som que nos cerca, a interação com as pessoas a nossa volta, os gestos, a paisagem, o aroma estão presentes a todo o momento.

Realizamos um piquenique em um local com bastante verde, com músicas tocadas no violão e alunos compartilhando o café da manhã. Pode parecer algo simples, mas vejo que as coisas mais belas estão na simplicidade, em um momento descontraído com os amigos comendo pães e doces sentados em cangas em volta de uma toalha quadriculada no chão com um café da manhã rico em diversidade de alimentos e sorrisos. Uma experiência que vai ficar guardada na fotografia e na memória.

Ao fim do café da manhã, cada um disse o que aquela experiência tinha lhe proporcionado: nostalgia, amizade, união, compartilhar, novo, saudade, felicidade, alegria... E cada palavra que ia sendo dita fazia passar um turbilhão de coisas pela minha cabeça, e acabei não conseguindo dizer uma palavra. Tudo aquilo me fez sentir uma saudade tão grande que eu andava evitando me permitir sentir aquilo. Saudade de momentos que nunca existiram. Saudade de quem eu já fui um dia. Saudade do tempo em que tudo era mais simples. Saudade do que me diziam quando eu era menor “você é linda e tem uma vida longa pela frente”. Saudade do tempo em que os machucados eram cicatrizados por remédios como mertiolate e a única dor era a dos joelhos ralados. Saudade daquelas meninas que eu chamava de melhores amigas na primeira série. Saudade da época que os nomes mais ofencivos que conhecia era “bobo” e “feio”. Saudade de quando eu tirava nota boa sem estudar. Saudade de brincar de pega-pega na hora do recreio. Saudade daquela mochila da Barbie com lancheira. Saudade de dormir no sofá e acordar na cama como se fosse mágica. Saudade quando minha maior dúvida era que desenho assistir. Saudade de acreditar em papai Noel e em coelho da páscoa. Saudade de ganhar atenção dos avós e dos pais. Saudade de tanta coisa... Eu queria algumas coisas de volta, algumas pessoas de volta, mas eu sei que saudade não trás. O tempo passa e te tira algumas pessoas, elas estavam apenas de passagem, outras vão embora e não fazem falta, outras vão embora e ficarão comigo para sempre. Eu preciso dessas pessoas, demais.

Tudo isso eu me permiti sentir ali, queria poder ter dito tudo isso, mas acabo me atrapalhando muito ao falar, consigo me expressar melhor escrevendo. Foi um momento único e fico feliz por ter acontecido tudo isso e compatilhar aquele momento com todos que estavam presentes.

By: Soraya (:

Aqui ---> FOTOS